quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Movimentos de contestação nas décadas de 1960 e 1970

Em busca de uma sociedade alternativa.

- Revoltas no bloco comunista.

Na década de 1960, ocorreram revoltas estudantis na Europa, na Asia e na America. Nos paises comunistas as principais manifestações ocorreram na Tchecoslováquia e na Polônia e os principais objetivos eram questionar o controle dos governos comunistas e exigir reformas políticas. 
 Na Polônia, a revolta tinha como principal objetivo questionar a censura de uma peça teatral e depois foi tomando proporções maiores.



- A primavera de Praga.

Em 1968 sairam estudante as ruas de Praga em protesto contra o modelo de organização, participação política e reformas no regime comunista. Governantes comunistas pressionados por essas manifestações realizaram mudanças que diminuiam a centralização do poder ,por conta disso conquistaram apoio de estudantes e trabalhadores. E essa fase ficou conhecida como Primareva de Praga, pois correspondeu a uma esperiencia de liberdade.


- Revoltas no bloco capitalismo.

Os movimentos de contestação nos países capitalistas, foram liderados por jovens da camada média e que tinham acesso a universidades, criticavam o capitalismo (gerador de desigualdade) e a burocracia doas altos cargos da União Soviética (falta de liberdade). Em 1968, na Alemanha pertencentes a Federação dos Estudantes Socialistas, na França e em Berlim Ocidental os estudantes se uniram exigindo reformas no curriculo de ensino.


- Maio de 1968 na França.

Na França a revolta incluía inicialmente a revindicações de mudanças nas universidades. 
O movimento começou em março de 1968, os estudantes assumiram o controle da universidade de Nantarre. A polícia prendeu dezenas de manifestantes e conteve os protestos que se espalhava por toda a capital francesa.


- Novos personagens entram em cena.

Em 1968 as mulheres e homossexuais ganharam espaço nas manifestações; nos Estados Unidos houveram duas grandes manifestações a favor das mulheres: a queima de sutiãs e a coroação de um carneiro como "Miss América", representaram a libertação das mulheres aos seus cargos tradicionais.
Já os homossexuais criavam comitês de defesa (principalmente entre estudantes), o maior deles foi o "Gay Liberation Front".
Com o passar dos anos as mulheres conseguiram seus direitos- igualdade de salários, licença maternidade e proteção contra violência sexual- e os homossexuais conseguiram a criminalização da homofobia.



- A contracultura.


 As manifestações de contestação mais importantes ficaram conhecidas como movimentos de contracultura, no qual criticavam a cultura dominante que por sua vez, enfatizava a racionalidade e competitividade do mundo capitalista. Os principais participantes eram jovens que ficaram conhecidos como hippies, por mudarem totalmente seus habitos.



https://m.youtube.com/watch?v=7fv50ITcTGY

- A importância do rock'n'roll.

As propostas da contracultura estiveram presentes na transformação desse ritmo. Nos anos 60 as letras de rock passaram a transmitir paz e amor, críticas à guerra e a sociedade capitalista. Os que se destaram foram: Beatles,com letras de protesto e guitarras elétricas, Bob Dylan cantor e compositor, com letras contestadoras que se tornaram hinos daquele movimento, e entrando na metade da década de 60 Janis Joplin, Jimi Hendrix e Rolling Stones entre outros, sendo sempre rebeldes cujas vidas foram marcadas por experiências com drogas e tráfico. Ja no Brasil tivemos: Raul Seixas, Paulo Coelho, entre outros.
Chegando a década de 70 e 80 o número de comunidades alternantivas diminuiu pois falava recusos econômicos para se manter, mas mesmo assim propostas desses movimentos foram incorporadas ao cotidiano como:moda, comportamento dos jovens e relações entre mulheres e homens.

Rolling Stones
Beatles
Raul Seixas
Raul Seixas - Sociedade alternativa https://www.youtube.com/watch?v=3lfFllXLAMY
Bob Dylan - The Lonesome Death Of hattie Carroll https://www.youtube.com/watch?v=gI-K-lxDsZk

A luta pelos direitos dos afro-americanos.

- A situação política nos Estados Unidos.

Durante o período pós-segunda guerra mundial houve tensões relacionados à guerra fria. Os Estados Unidos promoveu através da Comissão do Congresso uma perseguição a pessoas que desconfiavam ser comunistas (escritores e artistas). Em 1952 o general Dwigth Eisenhower foi eleito e governou até 1960, seu governo interferiu direta ou indiretamente em vários países, com o objetivo de ampliar sua aeronautica (estratégia na disputa contra União Soviética).

- O governo de Kennedy.

Presidente seguinte, John Kennedy que governou entre 1961 a 1963 e deu continuidade a política da Guerra Fria com intervenções em Cuba e no Vietnã e criou o programa social Nova Fronteira. Em 1963 Kennedy foi assassinado gerando uma comoção em todo país. O vice-presidente Sydon Jonhson assumiu o governo, criou o programa de política social chamado Grande Sociedade e no ano seguinte foi eleito presidente.

- "Faça amor, não faça a guerra".

No governo de Lyndon Johnson, estudantes manifestavam-se com o objetivo de garantir maior liberdade e atuação política de dentro das universidades. Em 1968, muitos estudantes convocados para a Guerra do Vietnã queimaram publicamente seu alistamento militar e depois fugiam do pais para não ser preso, a imprensa e a maioria dos estadunidenses apoiaram essa mobilização.
Os Estados Unidos só saiu da guerra no governo de Richard Nixon, quando em 1973 as tropas deixaram o sudeste Asiático.



- O preconceito racial nos Estados Unidos.

Além das manifestações estudantis e dos movimentos de contracultura, ocorreram mobilizações pela igualdade jurídica e política travada pela população afro-americana. Desde o final do século XIX muitos estados norte-americanos adotaram uma política chamada "separate but equal" (separados mas iguais), que determinava que negros e brancos teriam que ocupar diferentes transportes, escolas e locais públicos.  Muitos negros tinham dificuldade em achar emprego, e quando achavam, ganhavam menos do que os brancos. 



- Luther King e o pacifismo.

Em 1950 e 1960 as lutas contra a discriminação se intensificaram tendo como destaque o líder Martin Luther King que defendia a resistência não violenta e a união dos negros com os brancos liberais pela igualdade civil, organizou uma manifestaçåo no Alabama que foi violentamente reprimida pela polícia e as cenas foram transmitidas pela televisão para todo o país. O presidente Kennedy para evitar a ampliação dessas revoltas criou projetos que acabavam com a discriminação em local de trabalho e garantia salários iguais.



- A Grande Marcha.

Luther King organizou em agosto de 1963 uma marcha que reuniu 250 mil pessoas em Washington, com o objetivo de agilizar a legalização das leis de igualdade dos direitos civis. Os manifestantes de outras cidades invadiam lojas, supermercados, hoteis e saltavam nas piscinas para criticar a proibição de banhos simultâneos entre negros e brancos.
Em 1964 os negros conseguiram a lei dos Direitos Civis que passou a ilegalizar a discriminação racial em instalações públicas.

- O poder negro.

No decorrer da década de 1960 surgiram lideranças mais radicais como Malcolm e o grupo dos panteras negras, que defendiam os black-power. Segundo as orientações dos novos líderes, muitos saqueavam supermercados e queimavam lojas e edifícios públicos. O presidente Johnson enviou projetos de leis em 1965 ao congresso para garantir os direitos civis (Ação Afirmativa), sendo que neste mesmo ano foi assassinado o líder Malcolm X.

- Mudanças e continuidade.

Em 1968, dois grandes protetores dos direitos aos afro-americanos morreram, Martin Luther King (que estava organizando uma marcha a favor dos negros) e Robert Kennedy ( irmão de Hohn Kennedy) com a morte desses dois líderes os conflitos aumentaram, a repressão policial aumentou e os intelectuais brancos que apoiavam os direitos aos negros se afastaram das manifestações, os negros não reprimiram, e as autoridades decretaram novas leis a seu favor, combatendo o preconceito racial e os negros começaram a ter acesso a instituições onde antes apenas os brancos frequentavam.



- Moda dos anos 60 e 70.




- Propagandas.





terça-feira, 28 de outubro de 2014

Sobre Getúlio vargas :Depois da presidência

Vargas era um presidente ditador , ele era muito rigido sobre as leos exigidas , e era completamente proibido falar mal sobre "seu" governo . Gerando ate morte ou tortura para quem não obedece se a ordem .
Porem apesar da forma de governo polemica de Vargas , ele foi um grande lider ! Investindo na situação industrial e tecnologica Brasileira . .
Vargas tambem criou a  Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do trabalho . Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
GV investiu muito na área de infraestrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.
Assim ele foi otimo para o desenvolvimento do Brasil .
  

* Como Vargas não permitia nenhum tipo de "revolta " nem de opiniões sobre seu governo , algumas pessoas começaram a fazer musicas subentendidas criticando a ditadura . 
As principais são : 
•Alegria , alegria - 1967 / por caetano  veloso 

•Caminhando -1968/por Geraldo vandré

•cálice -1973/por Chico buarque 

• Mosca na sopa - 1973/Raul seixas 

•É proibido proibir -1968/caetano veloso 

•Apesar de você-1970/chico buarque 

Entre outras 

Sobre Getúlio Vargas : Antes da presidência

Sobre Getúlio Vargas : Antes da presidênci
         
   
 
Nasceu em 19 de abril de 1882, no interior do Rio Grande do Sul, no município de São Borja (fronteira com a Argentina), filho de Manuel do Nascimento Vargas e de Cândida Francisca Dornelles Vargas

Ele foi "descoberto" pelo líder político gaúcho Pinheiro Machado foi um dos primeiros a perceber que Getúlio tinha aptidão para a política.
Getúlio concordou que tinha aptidão para politica , porem do mesmo jeito foi estudar advocacia .
Se formando em Minas gerais , ele voltou para o Rio Grande do Sul  e tornou se soldado .
Depois de "deixar "a carreira de soldado , Getúlio estudou muito sobre política , e decidiu que era isso que ele queria.
Assim se candidatando a presidência .



Era Vargas - Da Revolução Constitucionalista (1932) à queda de Getúlio (1945) - Parte Três

Queda de Vargas


           Em 1945, Getúlio é deposto com um golpe de Estado, e volta, como exilado, a São Borja, sua cidade natal. Ele, porém, volta em 46 após as eleições, nas quais é eleito senador com a maior votação da história. Após o fim da gestão Dutra, ele volta como presidente democraticamente eleito, mas se suicida em 1954, nas próprias palavras dele, ´´saindo da vida para entrar na História´´.

Era Vargas - Da Revolução Constitucionalista (1932) à queda de Getúlio (1945) - Parte Dois

Estado Novo

       O Estado Novo, designação do período que vai de 1937 à 1945, é caracterizado pela falta dos três poderes e da interdependência entre eles, da dissolução da Constituinte e do fim (pela segunda vez) do federalismo. Também estavam entre as medidas tomadas por Vargas a criação do Departamento de Imprensa e Propaganda, para construir para si a imagem de ´´pai dos pobres´´ e ´´salvador da pátria´´


       Propaganda


               Vargas operava o Departamento de Imprensa e Propaganda de modo a torná-lo bem-quisto           pela nação, fazendo filmes, propagandas de rádio e instituindo ´´A Voz do Brasil´´, obrigatória           nas rádios abertas até hoje. Não se pode dizer que esta atitude não surtiu efeito: ainda hoje                   existem muitos partidários de Vargas, entre eles, o homem que instituiu a democracia em 1985,           Tancredo Neves.


         São exemplos de propagandas de época as imagens abaixo:

         


            Segunda Grande Guerra.


                    Devido ao afundamento de navios brasileiros por ü-boats do Eixo, o Brasil entra na                    guerra ao lado aliado, enviando exércitos sob o comando do general Gaspar Dutra para                        operações na Itália, como a tomada de monte Castelo, forte fascista. Os soldados enviados à                luta eram chamados de ´´pracinhas´´, e, além do frio rigoroso e dos tiros italianos, eles ainda                tinham que lidar com a falta de treinamento, equipamento e com o preconceito, sem falar no                fato de a cor de seus uniformes ser a mesma cor dos uniformes do eixo, o que constantemente              provocava acidentes entre soldados brasileiros e norte-americanos apesar destes contratempos,            a campanha brasileira foi bem sucedida, e os soldados voltaram ovacionados para casa.

           Abaixo imagens de época

         




Video de Pracinhas cantando o hino em pleno bombardeio:





Era Vargas - Da Revolução Constitucionalista (1932) à queda de Getúlio (1945)

Revolução de 32

           Apesar das grandes mudanças ocorridas nos primeiros anos do governo Vargas, as elites cafeicultoras paulistas se sentiam insultadas pelo novo governo e pela pouca brecha que este dava às participações políticas dos paulistas. Esta insatisfação se devia também, em parte, ao fato de Julio Prestes, o candidato vencedor à presidência da república, deposto pelo golpe de 30, ser paulista. Não contribuiu em nada para melhorar esta insatisfação o abandono do sistema federalista de governo, tendo sido este substituído por outro, no qual o presidente escolhia governadores, e estes, escolhiam os prefeitos. Após um megacomício na praça da Sé, estouraram manifestações por todo o estado, fortemente reprimidas pelo governo federal. 

            Repressões estas que levaram à morte quatro jovens, cujos nomes (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) formaram uma sigla que se tornou um símbolo do movimento. Após ambos os partidos, que tinham ficado em lados contrários à época da eleição de Júlio Prestes, se unirem em uma frente de combate ao Governo Federal, auxiliados por tropas de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e do Estado de Maracaju, uma unidade federativa não reconhecida, localizada ao sul do Mato Grosso. 





            Com exceção de quase meio milhar de homens, guerrilhando no Rio Grande do Sul, e das tropas maracajuanas, todos estes estados abandonaram a aliança, deixando os paulistas lutando em três frentes, sendo eles derrotados e, suas lideranças, exiladas. Apesar da derrota, esta revolta foi o estopim para a constitucionalização do país.


Governo Constitucionalista


           Getúlio criou uma nova constituição em 1934, estendendo o direito de voto às mulheres, tornando obrigatória a educação primária, instituindo o voto secreto e a votação indireta para presidente, o qual seria escolhido pelos votos dos deputados da Constituinte. Também criou, inspirado pela fascista Carta del Lavoro, de Mussolini, a Consolidação das Leis Trabalhistas,  ou CLT, a qual vigora até os dias atuais. também neste período surgem o Integralismo, de Plínio Salgado, baseado no Nazifascismo teuto-italiano, e o Aliancismo, de Luís Carlos e Olga Prestes, inspirado no Comunismo soviético. Foi forjado nessa época o Plano Cohen, um falso plano de um golpe socialista no Brasil. Isto levou a população a almejar a um Estado mais autoritário, o que, por sua vez, foi a desculpa necessária para Vargas dissolver a Constituinte e criar, em 1937, o Estado Novo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Era Vargas



Era Vargas
Era Vargas


O ano de 1930 marcou o desenvolvimento de um processo revolucionário que quebrou a hegemonia política que se desenhava no Brasil desde os primórdios do regime republicano. Apesar de significativa, a mudança não determinou uma profunda ruptura capitaneada por parcelas significativas da população nacional. Na verdade, a chamada Revolução de 1930 nos aponta uma espécie de rearranjo determinado pelas mudanças vividas na estrutura social e econômica do país.Tenentismo: Revolta dos 18 do Forte de Copacabana- os tenentes exigiam a moralização política.Semana de Arte Moderna de 1922 - rompimento com o tradicional e busca de valores artísticos nacionais. 

Desde a década de 1920, as oligarquias sofriam com a pressão dos militares participantes do movimento tenentista e da crise econômica gerada pela retração dos negócios firmados no mercado externo. Nesse meio tempo, ficava claro que não seria possível se sustentar uma estrutura de poder focada no incentivo à agroexportação e no favorecimento dos grandes proprietários de terra. Os centros urbanos cresciam e, junto deles, uma nova leva de grupos portadores de outras demandas.
No desenvolver da revolução, podemos ver que os participantes da Aliança Liberal e Getúlio Vargas se esforçaram para conquistar o apoio desses grupos urbanos, principalmente dos tenentes e dos trabalhadores assalariados. Entretanto, vemos que os mesmos também se apoiavam na figura de grandes proprietários que se mostravam insatisfeitos com a hegemonia paulista e mineira no governo federal. Dessa forma, não podemos relacionar o evento a um episódio marcado por grandes transformações.
Naquele período, as organizações operárias eram influenciadas por diferentes propostas políticas. Se destacando as dos anarquistas, contrários à participação dos trabalhadores em partidos políticos e eleições. Propostas de socialistas também influenciaram as organizações de trabalhadores.
No entanto, os socialistas concordavam com a participação política dos operários por meio de partidos e de eleições, para eles isso era uma forma estratégica para preparar realização de mudanças mais profundas na sociedade.

Em 1919 foi criada a Internacional Comunista que influenciou as disputas políticas entre os operários no Brasil.Em 1922 foi criado o Partido Comunista do Brasil (PSB).



Que era ligado à Internacional Comunista.

Seu objetivo era construir um partido operário forte, que dirigisse os trabalhadores na luta por uma revolução social.

Em 1924 as autoridades brasileiras declararam o Partido Comunista ilegal e prenderam seus principais dirigentes, lideranças operárias e anarquistas. Em 1927 foi criado o Bloco Operário e Camponês (BOC), que reunia militantes de diversas tendências contrárias ao governo dos fazendeiros. As políticas de alianças e de estratégias utilizadas pela BOC foram duramente criticadas pelas lideranças anarquistas.



Depois disto os lideres da BOC procuraram organizar os trabalhadores em sindicatos e lutar pela implementação de leis trabalhistas e pelo direito de participação política dos trabalhadores.

O governo dos cafeicultores também sofreu a oposição das camadas médias urbanas.
Os membros destas camadas  tinham o direito de votar, contudo esse direito era apenas formal, já que os resultados das eleições era fraudados pelos fazendeiros, militares criticavam estas fraudes e as corrupções eleitorais.



Entre os anos de 1922 e 1924 essas rebeliões explodiram no Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, durante reprimidas pelo governo federal.
Em 1925 os participantes das rebeliões de São Paulo e de Rio Grande do Sul uniram forças e iniciaram uma marcha pelo interior do país, com o objetivo  de mobilizar a sociedade e incentivar novas revoltas contra o governo, ficando conhecidos como Coluna Prestes com homenagem ao líder Luís Carlos Prestes.

Foram atacados continuamente  pelas tropas do governo central, mas resistiram vencendo diversos combates.



No partido Democrático atuavam principalmente os representantes  de alguns dos setores descontentes da elite proprietária.
Como eles defendiam mudanças apenas na organização política, os tenentes e os membros do Partido Democrático temiam o crescimento da força e da capacidade de organização dos operários.

Em 1920 a economia brasileira continuava a ter como principal atividade agrícola voltada à exportação, se destacando o café. Tendo qualquer desestabilização na produção ou na venda afetando a balança comercial do país.
Em 1929 quando o preço do café desabalou no mercado internacional, houve uma grande crise econômica (desestabilização) brasileira.

Derrubada do Governo
Descontentes com o governo, formaram uma coligação de oposição, chamada Aliança Liberal. Nela participaram grandes fazendeiros do Rio Grande do Sul e da Paraíba.
Getúlio Vargas foi apoiado pelos fazendeiros de Minas Gerais, que se consideraram traídos pelos paulistas. Alguns operários também apoiaram a liderança de Vargas.
Logo que assumiu o poder, Vargas dissolveu as Assembleias estaduais e o Congresso Nacional, mas também tentou controlar a polítoca nos estados, substituindo governadores.

No início do governo de Vargas foram estabelecidos alguns direitos, como o de jornada de trabalho, férias, aposentadoria e repouso semanal remunerado. Com isso Vargas pretendia conquistar o apoio de trabalhadores.
Procurou estabelecer uma política  de controle sob o conjunto dos operários, criando o Ministério do Trabalho, que tinha como objetivo controlar associações sindicais e associados. Também criou a Justiça de Trabalho com o objetivo de evitar conflitos entre trabalhadores e patrões.


Industrias e Fazendeiros



O governo Vargas procurava atender aos interesses dos setores da sociedade descontentes com o predomínio dos cafeicultores, com isso os industriais foram beneficiados por uma política de concessão de empréstimos e de limitação de importação. Com isso muitos deles puderam expandir os seus negócios.
Formando assim grandes grupos econômicos, como: indústrias, empresas de comércio, bancos e propriedades rurais. 




Muitos fazendeiros foram beneficiados pelo governo que procurou garantir a continuidade da produção agrícola e incentivar as exportações. Proprietários rurais não foram afetados com a legislação trabalhista, pois os trabalhadores do campo não tinham acessos aos benefícios.

Getúlio Vargas.